Circuito de iluminação no projeto elétrico

No momento de planejar e executar um projeto elétrico residencial ou comercial, um dos aspectos fundamentais a ser considerado é o circuito de iluminação. A iluminação adequada é essencial para criar ambientes agradáveis e funcionais, além de garantir a segurança e o conforto dos ocupantes.

Neste artigo, vamos explorar os principais pontos relacionados ao circuito de iluminação em um projeto elétrico, discutindo sobre os tipos de lâmpadas mais comuns e a potência elétrica envolvida.

Circuito de iluminação

O circuito de iluminação é responsável por fornecer energia elétrica às lâmpadas, permitindo que elas emitam luz e iluminem o ambiente. Esse circuito é composto por diversos elementos, incluindo a fiação, interruptores, dispositivos de proteção e as próprias lâmpadas.

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No projeto elétrico, é necessário definir a disposição das lâmpadas nos ambientes, levando em consideração a distribuição adequada da iluminação. Além disso, é importante pensar na eficiência energética, escolhendo lâmpadas que consumam menos energia e possuem maior durabilidade.

Circuito de iluminação no projeto elétrico.

Tipos de lâmpadas

Existem diferentes tipos de lâmpadas disponíveis no mercado, cada uma com suas características e vantagens. A escolha do tipo de lâmpada a ser utilizada no circuito de iluminação é essencial para alcançar os resultados desejados.

Vamos conhecer alguns dos tipos mais comuns!

Lâmpadas incandescentes

Essas lâmpadas são as mais tradicionais, porém, apresentam baixa eficiência energética. A maior parte da energia consumida é convertida em calor, tornando-as menos sustentáveis. Portanto, seu uso tem sido gradualmente substituído por opções mais eficientes.

Lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes são mais econômicas e duráveis em comparação às incandescentes. Elas produzem luz através do fenômeno de fluorescência, onde o gás presente no tubo emite radiação ultravioleta que é convertida em luz visível pelo revestimento interno do tubo.

Lâmpadas LED

Consideradas a tecnologia mais avançada atualmente, as lâmpadas de LED têm ganhado destaque devido à sua alta eficiência energética e vida útil prolongada. Elas consomem menos energia do que as lâmpadas fluorescentes e não possuem materiais tóxicos em sua composição, sendo mais sustentáveis.

É importante considerar a potência elétrica das lâmpadas ao projetar o circuito de iluminação. A potência é medida em watts (W) e indica a quantidade de energia elétrica consumida pela lâmpada. É necessário garantir que a fiação e os dispositivos de proteção suportem a carga elétrica total do circuito.

Dimensionamento do circuito de iluminação

No projeto elétrico, o dimensionamento correto do circuito de iluminação é crucial para evitar sobrecargas e garantir o funcionamento adequado do sistema. Para isso, alguns fatores devem ser considerados:

• Cálculo da carga: é necessário calcular a carga elétrica total do circuito de iluminação, levando em conta a potência de todas as lâmpadas que serão conectadas. Esse cálculo ajudará a determinar o tamanho adequado dos condutores e dispositivos de proteção
• Distribuição dos pontos de iluminação: é preciso planejar a distribuição dos pontos de iluminação nos diferentes ambientes. Isso envolve definir a quantidade e a localização das lâmpadas, levando em consideração os requisitos de cada espaço
• Seleção dos dispositivos de proteção: os dispositivos de proteção, como disjuntores, devem ser escolhidos de acordo com a carga elétrica do circuito. Eles são responsáveis por interromper o fornecimento de energia em caso de sobrecarga ou curto-circuito, evitando danos ao sistema elétrico

A norma NBR-5410 Instalações elétricas de baixa tensão, é clara com relação às regras que devem ser seguidas para uma correta distribuição de circuitos, por isso, é essencial seguir o que diz a norma.

Divisão da instalação

Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente.

Podemos ainda concluir considerando este item que os circuitos mistos ou não dedicados não devem ultrapassar potências de 1200W em tensão de 127V e 2200W em tensão de 220V.

Desta forma, fica claro que em uma instalação residencial o chuveiro deve possuir um circuito exclusivo por ser um equipamento que trabalha com uma corrente elétrica muito superior a 10A.

Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.

Normalmente, é nestes tipos de cômodos citados acima que se encontram os equipamentos de uma residência que demanda maior corrente elétrica na residência, como máquinas de lavar, fornos e fornos micro-ondas e ferro de passar.

Diagrama unifilar

Além do projeto elétrico completo, o diagrama unifilar também é muito utilizados por projetistas.

O diagrama unifilar é um desenho feito sobre a planta baixa arquitetônica de uma construção. Unifilar significa um fio, isso quer dizer que todos os cabos e fios são representados por símbolos sobre um só traço, normalmente este traço representa o eletroduto ou o caminho que os cabos estão submetidos!

É comum ouvir destes profissionais que todo circuito de tomada deve ser separado do circuito de iluminação, mas há algumas exceções a esta regra.

Por exemplo, considerando uma casa com poucos cômodos um circuito somente de iluminação possuiria poucos amperes de corrente, inferior a 5A. Comercialmente seria até mesmo complicado encontrar disjuntores para proteger circuitos assim, ficando normalmente o disjuntor superdimensionado.

Outro ponto negativo é que ao usar todos os pontos  de iluminação em um único circuito, caso ocorra uma falha, você ficará sem iluminação.

Para aprender mais sobre a norma NBR5410 e o que ela diz em relação a separação de circuitos para tomadas e iluminação em instalações residenciais, não deixe de assistir o vídeo abaixo!

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